Título / Title
Construção Civil e Arquitetura na era do Antropoceno: trabalho expropriado e Natureza espoliada
Cidade e País / City and Country
Autor(a) / Author
Como citar / How to quote (ABNT)
SARAMAGO, Rita de Cássia P.; LOPES, João Marcos de Almeida. Construção Civil e Arquitetura na era do Antropoceno: trabalho expropriado e Natureza espoliada. ANTROPOCÉNICA 1: Portugal, 2022.
Ano / Year
2022
# de páginas / # of pages
12
DOI
10141952182844916
Idioma original / Original language
português
Descrição
João Marcos de Almeida Lopes; Rita Saramago (2022)
Este trabalho traz algumas reflexões de uma pesquisa que investiga a relação entre Sociedade e Natureza, especialmente conflituosa no campo da Construção Civil – aquele em que a Arquitetura é praticada. Partimos do seguinte argumento: apesar de continuarmos apostando na sustentabilidade como solução para as problemáticas socioambientais no Antropoceno, o modo de produção e de reprodução capitalista – o qual rege nossa civilização termofóssil –é insustentável por sua própria natureza, uma vez que depende da exploração demasiada dos recursos naturais eda força de trabalho para fins de acumulação. Neste artigo, discutimos também a importância da dimensão da produção espacial – e, portanto, do ambiente construído – para a expansão e a continuidade da insustentável dinâmicacapitalista. Por fim, insistimos na urgente mudança de nossos modos de produzir e de construir, visando enfrentar oiminente quadro de colapso socioambiental.
Description
This work indicates some reflections of a research which investigated the relationship between Society and Nature, especially conflictual in the field of Civil Construction – the one in which Architecture is practiced. We start from the following argument: although we continue to bet on sustainability as a solution to the socio-environmental problems in the Anthropocene, the capitalist mode of production and reproduction – which governs our thermofossil civiliza-tion – is unsustainable by its very nature, as it depends on the excessive exploitation of natural resources and of the workforce for the purpose of cumulation. In this paper, we also discuss the importance of spatial production – and, therefore, of the built environment – for the expansion and the continuity of unsustainable capitalist dynamics. Finally, we insist on the urgent change of our ways of producing and building, aiming to face the imminent socio-environmen-tal collapse.